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“Diálogos do Direito de Família” apresenta o verbete Divórcio

claudiovalentin

O especialista em Direito de Família e Sucessões explica que o divórcio de casais não é nada fácil, mas com a ajuda da psicanálise é possível refletir sobre esse processo. Para o advogado, cuidar da conjugalidade passa pela compreensão em distinguir desejo de necessidade.

O programa semanal “Diálogos do Direito de Família” do advogado Rodrigo da Cunha Pereira, especialista em Direito de Família e Sucessões,  apresenta o verbete “Divórcio”, presente no seu dicionário de Direito de Família e Sucessões Ilustrado.

Assista o programa:

Muitas vezes o divórcio não é desejo, pois se imaginava ficar juntos para sempre. Mas torna-se necessidade em razão de determinadas circunstâncias, como por exemplo, quando há reiterado desrespeito, agressões e violência, explica o advogado.

Tal necessidade se impõe para preservar ou resgatar a própria dignidade, após tantas humilhações sofridas. Outras vezes, embora não haja necessidade de se colocar fim ao relacionamento, há o desejo de reconstruir uma vida nova para voltar a ser feliz.

E, se não foi possível reacender o desejo com a pessoa com quem se está casado, ou vivendo em união estável, o jeito é assumir que o amor chegou ao fim, criar coragem e cumprir o difícil ritual de passagem, que é o divórcio e a formalização da dissolução da união estável.

E se chegou mesmo ao fim, é preciso ter a sabedoria de não deixar que isto se torne uma tragédia, mas se transforme em outro tipo de relação, com ingredientes de respeito, compreensão, humildade e aceitação.

Leia mais sobre o assunto:

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