Conheça histórias de famílias mineiras que adotaram crianças
Fonte: Revista Encontro
O advogado Rodrigo da Cunha Pereira foi um dos entrevistados da matéria especial sobre adoção publicada pela Revista Encontro edição de abril. Na matéria, o advogado destaca que além das mudanças na legislação é necessário que se mude a forma de interpretar as leis. Ele aponta que um dos nós a ser desatado no emaranhado jurídico sobre a adoção é aceitar que o conceito de que família é muito mais da ordem cultural do que natural. “Muitas vezes, a Justiça passa anos buscando um parente distante que não tem a menor condição de criar aquela criança. E a pessoa acaba adotando por culpa, e não por amor”, explica. “Os caóticos processos de adoção no Brasil são uma grande violência para as crianças, que passam anos abandonadas nos abrigos, enquanto os papéis se acumulam nos gabinetes”, diz. “Porque, como é hoje, mais vale a segurança jurídica do que a vida de uma criança abandonada.” Em outubro, quando completa 20 anos, o instituto lançará a campanha Crianças Invisíveis, com a principal função de mobilizar a sociedade sobre o assunto.
Longe dos gabinetes, leis e teias jurídicas, a realidade é que as crianças estão cada vez mais envelhecendo nos abrigos espalhados pelo país. O número de pessoas que aceitam adolescentes acima de 15 anos é apenas de 1,6%. A assistente social Poliane Morais, de 31 anos, e o consultor técnico Igor Dias, de 35, estavam na fila de adoção desde 2014. A expectativa era encontrar um bebê de 0 a 2 anos, mas o acaso acabou mudando os planos do casal. Eles faziam um trabalho voluntário em abrigos quando conheceram Daisy, de 17 anos. “Passei a tarde conversando com ela e, quando estava voltando para casa, sabia que era a minha filha”, diz Poliane, que tem endometriose, o que a impossibilita de ser mãe pelas vias naturais. Leia a matéria na íntegra e conheça outras histórias de adoção aqui.
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